as surpreendentes profecias de nostradamus
Não é o momento para estender-se falando deste grande sábio e vidente a quem mais adiante voltaremos a referir-nos. Basta dizer que também encontrou tempo e que teve a visão suficiente para dedicar alguns versos ao tema que nos ocupa, ao fim do mundo, e, além disso, com a valentia suficiente como para brindar-nos uma data concreta.
"O ano 1999, sétimo mês, do céu virá um grande rei de terror. Ressucitar ao grande Rei de Angoulmois, Antes, depois, Marte, reinará por fortuna". O estilo crítico de suas quadras, e o enorme medo que sentia de que fossem entendidas pela Inquisição, fazem muitas vezes incompreensíveis suas mensagens. Mas o primeiro dos versos está claro. Como revela em outra quadra, sua profecia será cumprida aos "vinte anos do reino da Igreja". Considerando estes como anos santos ou jubilares, chegaremos irremediavelmente ao ano 2000. O que vem a coincidir também com os textos que são apoiados na cronologia do calendário judeu e que às vezes utiliza.
Um 11 de maio?Existe, no entanto, uma contradição que nos faz duvidar. Em outra de suas quadras prediz que o grande tea' será destruído no dia 20 de Touro", escurecendo-se com enormes tremores o ar, céu e terra. Segundo isto, o dia seria 11 de maio, quando o sol chega aos 20 graus de Touro, mas sem saber de que ano. A última guerraComo será produzida a grande catástrofe? A obra de Nostradamus vai sempre irremissivelmente unida à história da Igreja e à história da França. Primeiro se desencadeará uma terceira guerra mundial, que durará três anos e sete meses: "Após grande reunião humana, uma maior se prepara, o grande motor dos séculos renova; Chuva, sangue, leite, fome, ferro e peste será visto fogo no céu e correr grande faísca". Desta guerra sairá muito mal a França e todo o Ocidente, vencido por uma aliança russo-árabe que entrará na Europa como uma tenaz, destruindo todas as capitais do continente. A contenda culminará com a morte do papa, pressumivelmente João Paulo II, a quem se refere freqüentemente, de acordo com a terminologia de São Malaquias, em uma "cidade de dois rios", que os últimos tradutores identificam como Lyon. Deixando à margem o sentido religioso que as quadras reproduzidas encerram e o mesmo Nostradamus não soube ou não quis desprezar, o que está claro é que nosso mundo conclui de uma maneira catastrófica, mediante guerra e destruição, ao término dos vinte séculos da história da Igreja, ano 2000 de nossa era, ou 1999, como expressou sem lugar a dúvidas na quadra que já comentamos; ou no ano 2001, se temos em conta o significado gramatical puro da expressão: transcorridos os vinte séculos. |
Ao redor do ano 2000, deve ser produzido o fim do mundo, supondo que nossa interpretação de suas profecias não seja desacertada e repelindo a priori que Nostradamus não chegara em suas vivências a ver mais além de seu nariz
Profecias de Nostradamus
Todos temos que ser profetas, ao estudar, ao casar, ao trabalhar e nos outros projetos das pessoas. Portanto, a profecia esta profundamente relacionada com o auto-conhecimento.
Antes de mais nada, queremos mostrar que uma visão pode ser muito difícil de retratar e depois de compreender, pois nem sempre o vidente é um artista e mesmo o sendo é difícil reproduzir a visão. Mais difícil ainda é conseguir extrair o futuro. Vamos citar alguns casos: primeiro na idade média um viajante descreveu para um pintor a sua viagem para a China. O pintor então produziu uma tela aonde se via um castelo medieval e um chinês com feição de Europeu. Só uma legenda esclarece que se trata da China!
Numa gravura do século XV onde diabos alados atacam uma cidade medieval. Iremos ver que essa pintura é uma visão, mesmo que não tenha sido nunca pensada pelo próprio pintor ou pelo seu orientador como tal ou mesmo por outras pessoas mais tarde. Nela temos alguns detalhes: Os diabos não atacam as pessoas mas os prédios. Eles usam até ferramentas para danificar a cidade. Mais tarde, vemos uma cena muito parecida com essa quando aviões atacam uma cidade na guerra. Finalmente na Bíblia há um sem número de sonhos e profetas que interpretavam tais sonhos.
Feita esta introdução vamos a uma definição das profecias de Nostradamus: primeiro - O corpo físico delas constituem-se em dez centúrias de quadras de versos, sendo que uma delas, a sétima é incompleta e possui 42 a 48 quadras conforme a edição que estudamos.
Segundo especialistas é uma notável obra literária, mas sempre foi encarada pelo seu lado profético. Para se ter uma idéia é possível fazer um paralelo com “Os Lusíadas” de Camões também produzido na mesma época.
Existem ainda alguns adendos, algumas profecias separadas que são os Presságios e as Sextilhas e existem duas cartas sempre ligadas as profecias quais sejam a Carta a Henrique II e a Carta ao meu filho César.
Após a Bíblia é um segundo livro sempre lido e publicado continuamente. Sobre as centúrias foram publicados mais de 1000 livros, desde aquela época até hoje. Foram escritos livros na França, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália, Portugal e muitos foram traduzidos para outros idiomas, sendo que até no Japão há extensa literatura. Os livros vem sendo escritos desde 1600 de modo que muitos são de difícil consulta, alguns são meramente frutos do momento e não apresentam um trabalho sério e profundo. Porém, muitos acontecimentos só podem ser bem visualizados por alguém da época. Temos dificuldade de conhecer bem alguns fatos da “guerra dos 30 anos” há séculos atras, mas alguém que viveu este acontecimento, terá maior facilidade, de modo que as interpretações antigas podem trazer luz. Foram feitos muitos filmes, sobre as profecias.
O profeta viveu ao sul da França no estado de Provençe entre 1503 - 1566, foi querido e considerado extremamente bom e sua casa e seu túmulo podem ser visitados até hoje. Foi um intelectual estudou medicina, filosofia e matemática. Viajou muito mesmo considerando que as viagens naquela época eram muito penosas, levava-se quase um mês para atravessar a França de carruagem, mas isso lhe deu uma visão muito grande. Na sua época a peste bubônica, um dos maiores flagelos da humanidade, ainda fazia aparições e se alastrou principalmente no sul da França. Teve alguns contatos com a corte francesa o rei Henrique II e a rainha Catarina de Medicis. Teve um profundo conhecimento de ocultismo, línguas, geografia e matemática. Foi professor de medicina e matemática.
O conteúdo das profecias leva a alguns se verem nas profecias como os antigos revolucionários da Revolução Francesa, que demonstraram as Profecias publicamente, Hitler de tal sorte que houve propaganda e contra propaganda no inicio da II Grande Guerra e outros, ao menos tomaram contato com elas como Napoleão. Por conta delas foi gasto muito dinheiro como o empregado na construção da “linha Maginot” na França.
Esse tema já desponta cedo na Sociedade Teosófica cedo e Pierre Piobb, um famoso ocultista, que escreveu seu livro baseado em uma série de conferencias feitas em 1927 na Sociedade Teosófica na França.
Em 1938 Max de Fontbrune publicou um livro que viria a ser a inauguração de estudos que associam Nostradamus a guerras intermináveis. Mas logo a seguir o mundo mergulhou no que seria a pior guerra da humanidade, a II Guerra Mundial, assim o livro começou a exercer grande influência nos outros estudiosos.
Por volta de 1975 seu filho J. C. Fontbrune publicou nessa linha o que viria a ser o maior best seller sobre o assunto. Esse livro então começou a exercer grande influência sobre os escritores e exegetas de Nostradamus. A influência é tão marcante que todos estudiosos citam interpretações desse autor. Verificamos também que numa incursão pela internet mostra que nos vários sites nostradâmicos muitos tem traduções e interpretações baseadas no livro de Fontbrune.
Tudo isso ficou por conta do tom bem lúgubre das Centúrias. Mas em seu livro esse autor propunha que ocorressem a III, a IV guerras Mundiais e a terrível guerra do Anticristo. Tudo isso estava para acontecer ainda no século XX. Contudo, como já dizíamos bem antes disso; em 1997, chegamos em 1999 e tudo veio abaixo; aliás como isso sim está nas centúrias, pois nada dessas guerras está ali. É interessante notar, que alguns mais exaltados permitiram gravar na capa de seus livros: 1999 - fim dos tempos. Quando aconteceria então o Apocalipse! Tudo isso foi um fato tão propalado que um simples eclipse em 1999 foi chamado de maneira jocosa de “fim do mundo”. Porquanto, guerras são cada vez mais mal vindas e há uma crescente opinião pública contra elas.
Na LXXII Centúria talvez a quadra mais famosa de Nostradamus, pois por muitos foi interpretada como o fim do mundo. O teor da quadra é aparentemente sombrio.