Serial Killers - Mulheres
Condessa húngara do século XVI, Bàthory adorava tomar banho em sangue, pois acreditava que assim permaneceria com aspecto jovem. O número estimado de moças assassinadas para levar à cabo 10 anos de tratamento de beleza varia entre 40 e 600.
A sangrenta condessa, viúva de um herói húngaro e descendente do legendário Vlad o Impalador, filho do Conde Drácula, passou a vida mergulhada em magia negra e sadismo. Sabe-se que, por exemplo, extirpou a boca de uma serviçal por ela ser muito barulhenta. Em janeiro de 1611, após rumores sobre seu comportamento, um grupo liderado pelo Conde Thurzo (primo) entrou no Castelo Csejthe e flagrou-a em seu banho estético.
Para proteger o nome de família, a condessa nunca foi formalmente acusada de nenhum crime, mas o Conde condenou-a a prisão domiciliar. A condessa foi trancada em sua torre por maçons. Duas cúmplices suas tiveram os dedos amputados antes de serem queimadas. O único cúmplice homem foi decapitado. A condessa morreu em 21 de agosto de 1614, três anos depois de ter sido trancada em seu quarto. Parece que o elixir fazia mesmo diferença...
Gaiola de Cravos
Atribui-se geralmente a invenção desse engenhoso instrumento à condessa húngara Elizabeth Bàthory, que, todavia, existem registros de seu uso já no tempo dos romanos. Frise-se, porém, que não era um modo de interrogatório ou punição judicial, sendo utilizado apenas por certos indivíduos, isoladamente.
Basicamente, o engenho era uma gaiola cilíndrica de lâminas de ferro afiadas, cujo interior era guarnecido de pontas aguçadas de ferro. A vítima era trancada na gaiola e o torturador, armado de um archote, um ferro em brasa ou ainda de um ferro pontiagudo, começava a espetar ou atiçar o prisioneiro, que, em seus movimentos de recuo, ia chocar-se contra as pontas e lâminas da gaiola. O resultado final é fácil de imaginar-se.
Embora a maioria das gaiolas de cravos de que se tem notícia fossem colocadas diretamente sobre a terra, diz-se que a gaiola de Elizabeth Bàthory (aperfeiçoada para que ela tomasse os famosos banhos de sangue que, segundo supunha, a manteriam sempre jovem e bela) era suspensa no teto; a condessa sentava-se abaixo dela e o sangue corria diretamente sobre seu corpo.
(Fonte: O Martelo das Feiticeiras de Malleus Maleficarum)
Jane Toppan (31+)
Nascida em Boston com o nome de Nora Kelly, em 1854. Ainda era criança quando sua mãe morreu e seu pai, alfaiate, foi internado por tentar costurar seus próprios olhos para sempre. Depois de um breve tempo no orfanato, Nora foi adotada pela família Toppan e trocou seu nome para Jane. Levou uma vida normal até que foi rejeitada por seu noivo. Teve então um colapso nervoso e tentou cometer suicídio, mas fracassou.
Na escola de Enfermagem, sua curiosidade mórbida por autópsias começou. Foi demitida depois que dois pacientes sob seus cuidados morreram misteriosamente.
Passou então a trabalhar em domicílio. Logo foi considerada bondosa e sensível enfermeira, que cuidava dos doentes e idosos das melhores famílias de Boston. Ainda assim, a maioria de seus pacientes e suas famílias morriam misteriosamente depois de ingerir a sua "especial poção". Por mais de duas décadas, Jane brilhou em lares da alta sociedade da Nova Inglaterra com seus coquetéis de morfina, que causaram pelo menos 31 mortes.
O primeiro "Anjo da Morte" americano, terminou seu reinado em 1901, quando quatro membros da família Davis morreram. A suspeita logo caiu sobre a enfermeira que cuidava deles, e o marido da quarta vítima pediu a polícia de Massachusetts que fosse feita uma autópsia em sua esposa. As autoridades confirmaram então uma dose letal de morfina e atropina como causa da morte. Jane fugiu, mas foi presa em Amherst em outubro de 1901.
Já em custódia, confessou 31 assassinatos, mas acredita-se que este número está entre 70 e 100 mortes. Em seu julgamento, em 1902, médicos testemunharam que Jane nasceu com uma "condição mental fraca", mas ela acabou dizendo no tribunal que sua ambição era assassinar mais pessoas que qualquer homem ou mulher, vivo ou morto.
Depois desta declaração, foi considerada insana e mandada para um asilo, onde morreu aos 84 anos, em 1938. Até morrer tinha fantasias assassinas.
Lyda Catherine Ambrose (5)
Típica viuva negra, deixou uma trilha de 5 maridos e amantes mortos, pelos quais recebia o seguro. Nascida em 1891, matou o primeiro noivo em 1917, no Missouri. Ele morreu de fortes dores no estômago, depois de fazer seguro de vida de 2500 dólares no nome dela. Depois do enterro, Lyda voltou seu charme para o irmão da vitima, e casou-se com ele depois da morte do noivo. Três meses depois ele também morrei de um problema estomacal depois de torna-la beneficiaria de outro seguro de U$ 2500.
Sua próxima parada foi Idaho, onde casou com um dono de restaurante onde trabalhava como garçonete. Logo depois de casar, 1918, o homem caiu morto por causa de ulceras estomacais. Ele havia esquecido de assinar os documentos do seguro, e ela não recebeu. Sua vitima 4 foi outro marido, que matou 3 meses depois das bodas. O seguro estava assinado e era de U$10.000. casou-se pela 4 vez com a vitima 5 em 1920, e depois de sua morte recebeu U$ 12000. quando a policia revistou sua casa, encontrou muita quantidade de arsênico. Um teste toxicológico no ultimo marido revelou pesadas doses de veneno nos restos mortais. A policia a prendeu na Califórnia e devolveu-a a Idaho, onde cometeu o assassinato mais recente. Escapou da prisão em 1931, mas foi recapturada em 1932 no Kansas, onde procurava um novo marido. Morreu de velhice na prisão.
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Kristen Gilbert (4)
Em maio de 99, a enfermeira Kristen Gilbert, 31 anos, foi acusada de matar 4 pacientes e foi pedida a pena de morte num estado onde não tem, através de uma especial lei federal. Ela trabalhava na CTI de um hospital em Northampton, e injetou drogas letais nas suas vítimas.
Gilbert está agora presa por ameaça de bomba. Os pacientes que matou tinham 35, 41 e 69 e 66 anos. Todos quatro veteranos pareciam ter morrido de ataque cardíaco, mas as autópsias depois da exumação dos corpos mostraram que morreram envenenados de epinefrina/adrenalina.
Segundo a acusação, ela teria perguntado a seu supervisor se poderia sair mais cedo se algum de seus pacientes morresse naquele dia. Cutting, que era cego e tinha esclerose múltipla, morreu 40 minutos depois. Segundo um levantamento posterior, Gilbert estava de serviço quando 37 de 63 pacientes morreram na ala em que trabalhava.
Beverly Allit (4)
Enfermeira que sofre da Síndrome de Munchausen Modificada (desejo de matar ou machucar para conseguir atenção), recebeu 13 penas de perpétua em 1993, depois de matar uma criança e atacar outras 9. A investigação constatou vários incidentes de pacientes com respiração por ventilação ou recebendo medicamento por soro (defeito nas bombas) em vários hospitais em duas cidades. Está agora internada num hospital para doentes mentais de alta periculosidade. Não é nada provável que saia dali, mas se isso acontecer, pais das crianças juraram matá-la.