Todos já ouviram falar de gangues como as tríades, Yakuza e os cartéis mexicanos. Mesmo gangues ficcionais como The Warriors e Crazy 88 já chamaram nossa atenção. Algumas pessoas chamam esses grupos de jovens violentos, um símbolo de decadência social que o mundo moderno dos videogames, filmes e músicas violentas capaz de destruir valores, mas o mundo já conviveu com grupos como estes por um longo tempo na história. Dentre tantos que existiram vou listar 10 que se destacam pela violência extrema, confira:
O Apaches era uma gangue francesa de rua que operou no Turn of the Century Paris antes do advento da Primeira Guerra Mundial. Eles foram chamados de Apaches porque eram muito ferozes durante os ataques, que um policial ao ouvir de seus crimes, exclamou que eles eram violentos como guerreiros Apache.
Eles se vestiam bem com camisas listradas e boinas extravagantes, criando um estilo distinto que virou moda se tornando popular em círculos boêmios. Eles praticavam a sua própria arte marcial chamada de “savate” ou boxe francês. Este estilo de luta consistia em chutes e socos de mão aberta. Os caras aterrorizavam a todos, que até as classes mais altas de Paris também aderiu à luta para se protegerem dos constantes ataques dos Apaches. Mas os apaches não tinha as artes marciais para se defenderem, eles também tinham uma arma muito especializada que faria James Bond morrer de inveja. A pistola Apache também funcionava como uma faca e dobrada como um par de soqueiras. Como você pode ver, o Apaches não apenas acreditavam no exagero, eles acreditavam no excesso de exagero.
O que distingue esta gangue das outras desta lista é o fato de ser totalmente feminina. As “Forty Elephants” eram o maior pesadelo dos lojistas de Londres. Elas ficaram tão conhecidas e temidas que expandiram o negócio para o resto do país. Os produtos dos roubos serviam para pagar os vestidos de seda que gostavam de usar e as grandes festas que organizavam nos pubs e nos clubes da moda.
Seu líder era uma mulher chamada Maggie Hill, que era tão mortal quanto bonita e usava anéis cravejados de diamantes como soqueiras, e quando as coisas se complicavam ela começava a balançar os punhos.
O movimento dos Know-Nothings era formado por um grupo de valentões da época da Guerra Civil que lutavam por algo mais aterrorizante do que drogas ou território: política. Trabalhando em nome de nativistas (políticos que faziam oposição aos imigrantes), eles intimidavam as pessoas para votarem em seus candidatos. O movimento começou como uma reação popular ao medo de que as grandes cidades estivessem sendo inundadas por imigrantes católicos irlandeses a quem consideravam hostis aos valores americanos e controlados pelo Papa em Roma. Foi um movimento de vida curta, que se manteve ativo basicamente entre 1854–56; exigia reformas, mas poucas foram aprovadas.
O movimento originou-se em Nova York em 1843, quando foi denominado American Republican Party. Espalhou-se por outros estados sob o nome de Native American Party e tornou-se um partido nacional em 1845. Em 1855, foi rebatizado como American Party. A origem da expressão “Know Nothing” era a organização semi-secreta do partido. Quando um membro era inquirido sobre suas a(c)tividades, ele supostamente respondia, “I know nothing” (“não sei de nada”).
Kabukimono eram grupos de bandidos extravagantes e bêbados compostos de samurais entediados que surgiram durante o final do período Sengoku e início de período Edo. Eles usavam kimonos berrantes e não ligavam para as normas de moda, alguns usavam quimono de mulheres e tinham um comportamento selvagem, incluindo a conversa em voz alta, cantavam, dançavam e brigavam nas ruas. Mas apesar de serem ridículos e arruaceiros, os Kamukimonos eram extramente mortais e sempre andavam com espadas afiadas prontos para matar.
A maioria de seus membros eram constituídos por jovens da classe samurai e muitos deles eram filhos mais novos que não estavam na linha de herança, enquanto outros eram samurais de baixa patente. Muitas vezes, estes grupos eram conhecidos por intimidar moradores da cidade e outros de classes mais baixas a entrar em esquemas de proteção, tornavam-se bandos de ladrões e também matavam civis inocentes.
Esta gangue foi começou na Rússia Soviética para unir ladrões, bandidos e assassinos para proteção mútua. Eles não gostavam nada do regime míope e brutal que os criou, e em uma espécie de ego maluco do ideal comunista, eles criaram seu próprio código penal onde cada um deles jurou defender. Se algum membro quebrasse esse código, eles eram levados a julgamento pela quadrilha. O Vorovsky Mir identificavam uns aos outros com tatuagens elaboradas, uma tradição que ainda hoje existe no crime organizado russo. Como era difícil conseguir certos itens de luxo antes da queda do Muro de Berlim, o Vorovsky Mir prosperou praticando contrabando, trazendo roupas e alimentos para a Rússia. Eles foram tão bem sucedidos que sobreviveram até os dias de hoje, evoluindo para a máfia russa.
Assim como os Apaches, esta gangue que aterrorizou Londres no século 18 ganhou o nome dos índios Mohocks. Eles atacavam e desfiguravam os homens e abusavam sexualmente de mulheres nas ruas. Eles não tinham nenhum motivo aparente em atacar a não ser por puro sadismo, eles chegavam colocar mulheres dentro de barris e deixavam rolar rua abaixo, cortavam nariz, mãos, desfiguravam rostos sem qualquer provocação.
Lembram do filme Gangues de Nova Iorque? Pois então, a gangue dos Five Poins (5 Pontos) que começou em meados da década de 19 e início do século 20 no distrito de Cinco Pontos em Manhattan. Al Capone foi membro de um dos pontos antes de ir para coisas maiores e mais horríveis. Na verdade, ele recebeu a cicatriz facial que lhe deu o apelido de “Scarface”, durante uma briga de bar entre gangues no Five Points. E, embora fosse a máfia que mais tarde viria a popularizar a imagem do gangster italiano em um terno caro de grife, foi a gangue dos Cinco Pontos a pioneira em exigir que todos os membros se vestissem a caráter. Eles ganharam destaque como a pior das gangues em Nova York, e possivelmente de toda a América, mesmo com os membros da Máfia atrás deles.
Os Thugs (do inglês Thuggee ou tuggee, ठग्गी) foram uma fraternidade secreta de assassinos e ladrões de viajantes, que aparecem na História da Índia. Os registros indicam que se tornaram operantes a partir do século XVI (embora possam ter começado bem antes, no século XIII) até meados do século XIX.
Dentre os bandos Thugs havia Hindus, Sikhs e Muslims (muçulmanos), que adoravam a Deusa da Morte Kali (ou Durga), a quem chamavam de Bhowanee. Os grupos de Thugs praticavam em larga escala roubos e assassinatos de viajantes. O modus operandi era se disfarçarem de nativos amigáveis e guias até que levassem as comitivas para um lugar determinado (os locais preferidos eram chamados de beles) e os roubavam e matavam. Eles praticavam estrangulamentos laçando o pescoço das vítimas com um lenço amarelo chamado de” Rumaal”, que traziam amarrado na cintura. Em função desse método, eles também eram chamados de Phansigars. Os assassinos escondiam os corpos, enterrando-os ou emparedando-os em muros.
Os Live Oak Boys era uma gangue de rua irlandesa que dominou a cidade de New Orleans ao longo dos anos 1860 e 70. Liderados por “Red” Bill Wilson, a guangue iniciou suas atividades em 1858. Eles era bem menos organizados do que os seus colegas do Cinco Pontos, e os membros muitas vezes guardavam para si todo o dinheiro ou bens que tinham conseguido roubar. Isso muitas vezes levavam a uma luta interna entre os membros do grupo, o roubo do roubo do outro e às vezes até a morte de outros membros, como o assassinato de Henry Thompson por Jimmy O’Brien em 1867.
Por causa da fama de bardeneiros, a quadrilha era contratada por empresários locais para cometer assaltos, incêndios e outros atos de vandalismo contra os concorrentes, salões de dança eram alvos freqüentes. O bando continuou a dominar New Orleans por mais de uma década. No entanto, muitos membros eventualmente foram mortos ou presos durante a década de 1870, e em 1880 o grupo foi diminuindo enquanto eram perseguidos por gangues mais jovens da cidade, até que sumiram de vez.
Scuttlers é um termo coletivo para as gangues de jovens que aterrorizaram Manchester na Inglaterra, no século 19. Cada subconjunto veio de uma área diferente da cidade. Scuttlers geralmente lutavam entre si por território com garrafas, facas, paus e barras de ferro. Mas não por causa de dinheiro ou de drogas ou qualquer outra coisa, apenas para controlar ruas que eram provavelmente idênticos aos que já eram controladas. Eles também tinham o próprio código de vestimenta, com cachecóis e gorros pontudos sobre cabeças carecas, raspada em torno de uma franja que descia sobre o olho esquerdo. E caso você esteja pensando que eles não pareciam ser tão ruins assim, eles eram adolescentes terríveis e tão hooligan-ish, que o termo “hooligan” foi essencialmente inventado por eles. Quando eles partiam para a briga, a coisa fica tão “feia” que cerca de 600 adolescentes enfurecidos lutam pelo controle de uma rua, avenida, ou qualquer canto, enquanto empresários e pais de família entrincheiraram-se dentro de suas casas com medo.
O conflito entre gangues continuou esporadicamente durante trinta anos, e começou a diminuir em freqüência e gravidade apenas no final da década de 1890.
10. Apaches
O Apaches era uma gangue francesa de rua que operou no Turn of the Century Paris antes do advento da Primeira Guerra Mundial. Eles foram chamados de Apaches porque eram muito ferozes durante os ataques, que um policial ao ouvir de seus crimes, exclamou que eles eram violentos como guerreiros Apache.
Eles se vestiam bem com camisas listradas e boinas extravagantes, criando um estilo distinto que virou moda se tornando popular em círculos boêmios. Eles praticavam a sua própria arte marcial chamada de “savate” ou boxe francês. Este estilo de luta consistia em chutes e socos de mão aberta. Os caras aterrorizavam a todos, que até as classes mais altas de Paris também aderiu à luta para se protegerem dos constantes ataques dos Apaches. Mas os apaches não tinha as artes marciais para se defenderem, eles também tinham uma arma muito especializada que faria James Bond morrer de inveja. A pistola Apache também funcionava como uma faca e dobrada como um par de soqueiras. Como você pode ver, o Apaches não apenas acreditavam no exagero, eles acreditavam no excesso de exagero.
09. Forty Elephants
O que distingue esta gangue das outras desta lista é o fato de ser totalmente feminina. As “Forty Elephants” eram o maior pesadelo dos lojistas de Londres. Elas ficaram tão conhecidas e temidas que expandiram o negócio para o resto do país. Os produtos dos roubos serviam para pagar os vestidos de seda que gostavam de usar e as grandes festas que organizavam nos pubs e nos clubes da moda.
Seu líder era uma mulher chamada Maggie Hill, que era tão mortal quanto bonita e usava anéis cravejados de diamantes como soqueiras, e quando as coisas se complicavam ela começava a balançar os punhos.
08. Know-Nothings
O movimento dos Know-Nothings era formado por um grupo de valentões da época da Guerra Civil que lutavam por algo mais aterrorizante do que drogas ou território: política. Trabalhando em nome de nativistas (políticos que faziam oposição aos imigrantes), eles intimidavam as pessoas para votarem em seus candidatos. O movimento começou como uma reação popular ao medo de que as grandes cidades estivessem sendo inundadas por imigrantes católicos irlandeses a quem consideravam hostis aos valores americanos e controlados pelo Papa em Roma. Foi um movimento de vida curta, que se manteve ativo basicamente entre 1854–56; exigia reformas, mas poucas foram aprovadas.
O movimento originou-se em Nova York em 1843, quando foi denominado American Republican Party. Espalhou-se por outros estados sob o nome de Native American Party e tornou-se um partido nacional em 1845. Em 1855, foi rebatizado como American Party. A origem da expressão “Know Nothing” era a organização semi-secreta do partido. Quando um membro era inquirido sobre suas a(c)tividades, ele supostamente respondia, “I know nothing” (“não sei de nada”).
07. Kabukimonos
Kabukimono eram grupos de bandidos extravagantes e bêbados compostos de samurais entediados que surgiram durante o final do período Sengoku e início de período Edo. Eles usavam kimonos berrantes e não ligavam para as normas de moda, alguns usavam quimono de mulheres e tinham um comportamento selvagem, incluindo a conversa em voz alta, cantavam, dançavam e brigavam nas ruas. Mas apesar de serem ridículos e arruaceiros, os Kamukimonos eram extramente mortais e sempre andavam com espadas afiadas prontos para matar.
A maioria de seus membros eram constituídos por jovens da classe samurai e muitos deles eram filhos mais novos que não estavam na linha de herança, enquanto outros eram samurais de baixa patente. Muitas vezes, estes grupos eram conhecidos por intimidar moradores da cidade e outros de classes mais baixas a entrar em esquemas de proteção, tornavam-se bandos de ladrões e também matavam civis inocentes.
06. Os Vorovsky Mir
Esta gangue foi começou na Rússia Soviética para unir ladrões, bandidos e assassinos para proteção mútua. Eles não gostavam nada do regime míope e brutal que os criou, e em uma espécie de ego maluco do ideal comunista, eles criaram seu próprio código penal onde cada um deles jurou defender. Se algum membro quebrasse esse código, eles eram levados a julgamento pela quadrilha. O Vorovsky Mir identificavam uns aos outros com tatuagens elaboradas, uma tradição que ainda hoje existe no crime organizado russo. Como era difícil conseguir certos itens de luxo antes da queda do Muro de Berlim, o Vorovsky Mir prosperou praticando contrabando, trazendo roupas e alimentos para a Rússia. Eles foram tão bem sucedidos que sobreviveram até os dias de hoje, evoluindo para a máfia russa.
05. Mohocks
Assim como os Apaches, esta gangue que aterrorizou Londres no século 18 ganhou o nome dos índios Mohocks. Eles atacavam e desfiguravam os homens e abusavam sexualmente de mulheres nas ruas. Eles não tinham nenhum motivo aparente em atacar a não ser por puro sadismo, eles chegavam colocar mulheres dentro de barris e deixavam rolar rua abaixo, cortavam nariz, mãos, desfiguravam rostos sem qualquer provocação.
04. Five Points
Lembram do filme Gangues de Nova Iorque? Pois então, a gangue dos Five Poins (5 Pontos) que começou em meados da década de 19 e início do século 20 no distrito de Cinco Pontos em Manhattan. Al Capone foi membro de um dos pontos antes de ir para coisas maiores e mais horríveis. Na verdade, ele recebeu a cicatriz facial que lhe deu o apelido de “Scarface”, durante uma briga de bar entre gangues no Five Points. E, embora fosse a máfia que mais tarde viria a popularizar a imagem do gangster italiano em um terno caro de grife, foi a gangue dos Cinco Pontos a pioneira em exigir que todos os membros se vestissem a caráter. Eles ganharam destaque como a pior das gangues em Nova York, e possivelmente de toda a América, mesmo com os membros da Máfia atrás deles.
03. Thuggee
Os Thugs (do inglês Thuggee ou tuggee, ठग्गी) foram uma fraternidade secreta de assassinos e ladrões de viajantes, que aparecem na História da Índia. Os registros indicam que se tornaram operantes a partir do século XVI (embora possam ter começado bem antes, no século XIII) até meados do século XIX.
Dentre os bandos Thugs havia Hindus, Sikhs e Muslims (muçulmanos), que adoravam a Deusa da Morte Kali (ou Durga), a quem chamavam de Bhowanee. Os grupos de Thugs praticavam em larga escala roubos e assassinatos de viajantes. O modus operandi era se disfarçarem de nativos amigáveis e guias até que levassem as comitivas para um lugar determinado (os locais preferidos eram chamados de beles) e os roubavam e matavam. Eles praticavam estrangulamentos laçando o pescoço das vítimas com um lenço amarelo chamado de” Rumaal”, que traziam amarrado na cintura. Em função desse método, eles também eram chamados de Phansigars. Os assassinos escondiam os corpos, enterrando-os ou emparedando-os em muros.
02. Live Oak Boys
Os Live Oak Boys era uma gangue de rua irlandesa que dominou a cidade de New Orleans ao longo dos anos 1860 e 70. Liderados por “Red” Bill Wilson, a guangue iniciou suas atividades em 1858. Eles era bem menos organizados do que os seus colegas do Cinco Pontos, e os membros muitas vezes guardavam para si todo o dinheiro ou bens que tinham conseguido roubar. Isso muitas vezes levavam a uma luta interna entre os membros do grupo, o roubo do roubo do outro e às vezes até a morte de outros membros, como o assassinato de Henry Thompson por Jimmy O’Brien em 1867.
Por causa da fama de bardeneiros, a quadrilha era contratada por empresários locais para cometer assaltos, incêndios e outros atos de vandalismo contra os concorrentes, salões de dança eram alvos freqüentes. O bando continuou a dominar New Orleans por mais de uma década. No entanto, muitos membros eventualmente foram mortos ou presos durante a década de 1870, e em 1880 o grupo foi diminuindo enquanto eram perseguidos por gangues mais jovens da cidade, até que sumiram de vez.
01. Scuttlers
Scuttlers é um termo coletivo para as gangues de jovens que aterrorizaram Manchester na Inglaterra, no século 19. Cada subconjunto veio de uma área diferente da cidade. Scuttlers geralmente lutavam entre si por território com garrafas, facas, paus e barras de ferro. Mas não por causa de dinheiro ou de drogas ou qualquer outra coisa, apenas para controlar ruas que eram provavelmente idênticos aos que já eram controladas. Eles também tinham o próprio código de vestimenta, com cachecóis e gorros pontudos sobre cabeças carecas, raspada em torno de uma franja que descia sobre o olho esquerdo. E caso você esteja pensando que eles não pareciam ser tão ruins assim, eles eram adolescentes terríveis e tão hooligan-ish, que o termo “hooligan” foi essencialmente inventado por eles. Quando eles partiam para a briga, a coisa fica tão “feia” que cerca de 600 adolescentes enfurecidos lutam pelo controle de uma rua, avenida, ou qualquer canto, enquanto empresários e pais de família entrincheiraram-se dentro de suas casas com medo.
O conflito entre gangues continuou esporadicamente durante trinta anos, e começou a diminuir em freqüência e gravidade apenas no final da década de 1890.