Você que gosta de leitura conhece os livros mais polêmicos da História? Essa lista mostra os dez maiores livros no quesito polêmica(excetuando, os livros sagradas por questão de respeito as crenças). A maior parte deles influenciou diretamente a História e mostrou que a “palavra escrita” é capaz de criar estragos enormes. Confira:
10 – Malleus Maleficarum ou O Martelo das Bruxas / O Martelo das Feiticeiras Heinrich Kramer e Jacob Sprenger, 1486
Motivo para estar na lista: Inflamou a “caça às Bruxas” em toda a Europa durante a idade média.
O manual oficial da intolerância religiosa da igreja católica. Sob o pretexto de “caça às bruxas”. O vaticano perseguiu e matou impiedosamente cerca de 200 mil opositores da fé católica.
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09 – Adolescência, Sexo e Cultura em Samoa - Margaret Mead, 1928
Motivo para estar na lista: o livro acabou sendo uma criação de sua própria confusão sexual e aspirações.
Este livro indispôs os ânimos de muitos ocidentais quando apareceu pela primeira vez, em 1928. Muitos leitores americanos ficaram em choque pela observação de que as jovens mulheres samoanas adiavam o casamento por muitos anos enquanto desfrutavam do sexo ocasional, mas que, uma vez casadas, assentavam e criavam com êxito os próprios filhos. Infelizmente para Mead, os jovens que entrevistou em Samoa narraram contos selvagens de promiscuidade sexual e Mead aceitou todos como um fato real. Uma das garotas entrevistadas disse mais tarde: – “Ela não devia ter levado tão a sério, era só uma piada. Como vocês sabem, as meninas de Samoa adoram uma brincadeira”.
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08 – O Príncipe - Niccolò Machiavelli, 1532
Motivo para estar na lista: foi o livro de cabeceira de uma série de tiranos e ditadores, como Stallin, Hitler, Napoleão etc.
É este livro que sugere a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico.
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07 – Mein Kampf - Adolf Hitler, 1925
Motivo para estar na lista: livro escrito por Adolf Hitler que ajudou a espalhar seus pensamentos genocidas.
Neste livro Hitler descreveu um plano racista para uma nova Alemanha, que incluía o assassinato em massa dos judeus e uma guerra contra a França e a Rússia. Hitler desejava transformar a Alemanha num novo tipo de Estado, que se alicerçasse com o conceito de raças humanas e incluísse todos os alemães que viviam fora da Alemanha, estabelecendo também o Führerprinzip – conceito do líder -, em que Hitler dita que ele deveria deter grandes poderes, estabelecendo uma ideologia universal (Weltanshauung).
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06 – Eixo da civilização - Margaret Sanger, 1922
Motivo para estar na lista: prega a eugenia, ou seja, melhoramento genético. Além disso, Margaret Sanger era ativista do controle de natalidade e do aborto legal.
A base de seu livro se dá na crença que os seres humanos inferiores deviam ser sacrificados para permitir que uma raça superior aparecesse com o tempo.
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05 – Democracia e educação - John Dewey, 1916
Motivo para estar na lista: convenceu o mundo que a educação não é sobre os fatos.
A ideia básica do pensamento de John Dewey sobre a educação está centrada no desenvolvimento da capacidade de raciocínio e espírito crítico do aluno. Enquanto suas idéias gozam de grande popularidade durante sua vida e postumamente, sua adequação à prática sempre foi problemática. Seus escritos são de difícil leitura – ele tem uma tendência para utilizar termos novos e frases complexas fazem com que seja extremamente mal entendido, forçando reinterpretações dos textos. E a conseqüência? Uma geração de jovens com uma educação de qualidade inferior, que carece de uma sólida fundação em fatos e conhecimentos.
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04 – Meu Filho, Meu Tesouro - Benjamin Spock, 1946
Motivo para estar na lista: causou milhares de mortes de crianças por maus conselhos.
Independentemente de você concordar com a metodologia de Spock, ninguém pode negar que muitas crianças provavelmente morreram em decorrência de seu conselho de colocar os bebês para dormir sob seus estômagos. Spock acreditava que se dormissem de costas poderiam sufocar no seu próprio vômito – levando à morte. Os cientistas finalmente descobriram que o conselho de Spock realmente levava a mais mortes por asfixia. As estimativas do número de mortes causadas por este conselho ruins são cerca de 50.000.
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03 – Os protocolos dos sábios de Sião – Autor desconhecido
Motivo para estar na lista: era destinado a incitar o ódio racial.
O texto tem o formato de uma ata, que teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado a portas fechadas, numa assembleia em Basiléia, no ano de 1807, onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de usar uma nação européia como exemplo para as demais que ousassem se interpor no caminho dessa dominação, controlar o ouro e as pedras preciosas, criar uma moeda amplamente aceita que estivesse sob seu controle, confundir os “não-escolhidos” com números econômicos e físicos e, principalmente, criar caos e pânico tamanhos que fossem capazes de fazer com que os países criassem uma organização supranacional capaz de interferir em países rebeldes.
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02 – Manifesto do partido comunista – Karl Marx e Friedrich Engels, 1848
Motivo para estar na lista: descreve algumas das idéias mais controversas do Comunismo.
Este livro, por sua complexidade, acabou inspirando alguns dos regimes mais brutais da história do homem. O comunismo, por ser um regime utópico de ser implantado de maneira conivente, acabou gerando a aplicação da força para consolidação. Obviamente, isso não deu certo. O autoritarismo originou um número gigantesco de mortes. Este livro terminou como culpado, embora, as idéias foram notoriamente modificadas pelos líderes que usufruíram delas. Alguns dos princípios encontrados no manifesto são a abolição da propriedade privada da terra, o confisco dos bens dos emigrantes e a abolição da herança. É um livro perigoso quando em mãos erradas, tal como qualquer livro sagrado, se levado a fio, provavelmente desenvolve o fanatismo.
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01 – A caixa preta de Darwin Michael Behe, 1996
Motivo para estar na lista: Ele alimenta os ataques fundamentalistas contra a Ciência.
Ao argumentar contra aspectos das teorias de Darwin, este livro deu combustível para os fundamentalistas que afirmam que uma interpretação literal do Livro do Gênesis é a única forma possível de entender como a Terra foi criada. Apesar de muita contestação por parte da comunidade científica, muitos fundamentalistas ainda usam isso como uma “fonte” para a prova de que a evolução não é verdade
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