10 psicopatas menos famosos

Você com certeza já deve ter lido sobre a histórias dos maiores serial killers e assassinos monstruosos (homens, mulheres e crianças) que aterrorizaram o mundo em diversas épocas. Esta lista enumera os assassinos que são menos conhecidos, mas igualmente malévolos em seu desejo por sangue. Se houver outros assassinos psicopatas que na sua opnião deveriam estar nesta lista, certifique-se de mencioná-lo nos comentários para que possamos adicioná-los a outra lista no futuro. Esta lista não é de ordem particular e foi criado com a ajuda dos respectivos sitios “World’s Most Evil psicopatas” e Wikipedia.

10 – Cordelia Botkin: “Doces para o meu querido”

Cordelia Botkin foi esposa de um proeminente empresário em São Francisco na última década do século XIX. Ela (41 anos) conheceu John Dunning (31), quando sua bicicleta quebrou no parque. Botkin que era avançada para época, o seduziu, consequentemente, Dunning (que era casado com a filha de um ex-congressista) entrou em um tórrido romance com ela. Ele finalmente deixou sua mulher e caiu em uma vida de sexo jogos de azar e alcoolismo – todos financiados por Botkin. Algum tempo depois, Dunning decide finalmente por fim na relação e voltar para sua esposa, fato do qual informou a ela (Botkin). Não querendo ficar sozinha, Botkin enviou uma caixa de bombons envenenados para a esposa Dunning dando idéia de que um amigo teria enviado o presente. Dunning, a esposa, cinco amigos e familiares comeram o chocolate. Quatro se recuperaram, mas a esposa e sua irmã morreram. Os chocolates restantes foram testados e constataram a presença de arsênico na fórmula dos bombons. A trilha do doce levou a policia direto para Botkin, que foi condenada e sentenciada à prisão perpétua. Numa estranha reviravolta do caso, algumas semanas depois, o juiz que mandou Botkin para cadeia a viu fazendo compras na cidade, uma investigação descobriu o fato de que Botkin estava trocando favores sexuais, a fim de poder deixar prisão sempre que quisesse. Ela morreu na prisão com 56 anos de idade. A causa da sua morte foi: “amolecimento do cérebro (Encefalomalácia) devido à melancolia”.

9 – O Assasino do Machado de Nova Orleans

Nome: Desconhecido

Em 23 de maio de 1918, um merceeiro italiano chamado Joseph Maggio e sua esposa foram assassinados enquanto dormiam no seu apartamento em cima da mercearia Maggio. Após investigação, a polícia descobriu que um painel na porta traseira foi cinzelado, proporcionando uma forma de o assassino entrar. A arma do crime, um machado, foi encontrada no apartamento ainda revestido com sangue dos Maggio. Nada na casa havia sido roubado, incluindo jóias e dinheiro que estavam quase à vista. A única pista que se descobriu foi uma mensagem que tinha sido escrito em giz perto da casa da vítima. Dizia: “A Sra. Joseph Maggio vai sentar-se hoje à noite. Apenas Escreve a Sra. Toney”. Quase exatamente um mês após o assassinato Maggio veio um segundo crime. Louis Bossumer, um merceeiro que vivia atrás de sua loja com sua esposa, Annie Harriet Lowe, foi encontrado por vizinhos certa manhã deitado em uma poça de sangue. As vítimas do assassino do machado contabilizam um total de oito pessoas antes das mortes pararem. Não havia nenhuma evidência capaz de ligar o único suspeito, José Mumfre, aos crimes. O crime nunca foi solucionado.

8 – Thomas Cream: “Eu sou Jack…”.

Cream foi um médico secretamente especializado em abortos. Nascido na Escócia, educado em Londres, operou no Canadá e mais tarde, em Chicago, Illinois. Em 1881, foi considerado responsável por vários envenenamentos fatais de seus pacientes de ambos os sexos. Originalmente não havia nenhuma suspeita de assassinatos nestes casos, mas Thomas exigiu o exame dos corpos, aparentemente numa tentativa de chamar a atenção para si mesmo. Preso na Penitenciária do estado de Illinois em Joliet, foi solto em condicional em 31 de julho de 1891 por bom comportamento. Mudando-se para Londres, ele continuou matando (principalmente prostitutas) e foi logo preso. Foi enforcado em 15 de Novembro de 1892. De acordo com o carrasco, suas últimas palavras foram relatadas como sendo: “Eu sou Jack…”, interpretada no sentido de Jack, o Estripador. Ele teria sido preso na época dos assassinatos do Estripador, mas alguns autores têm sugerido que Cream poderia ter subornado funcionários e deixado a prisão antes de sua liberdade condicional oficial.

7 – Joseph VacherO Estripador Francês

Joseph Vacher foi um assassino em série francês, também conhecido como “O estripador Francês” devido às comparações com Jack, o assassino Estripador mais famoso de Londres, Inglaterra, em 1888. Seu rosto cheio de cicatrizes, o chapéu de pelo de coelho liso, tornou-se a marca registrada de sua aparência. Vacher assassinou e mutilou pelo menos 11 pessoas (uma mulher, cinco meninas adolescentes e cinco garotos adolescentes). Muitos deles eram pastores cuidando de seus rebanhos em áreas isoladas. As vítimas foram esfaqueadas várias vezes, muitas vezes estripadas, estupradas e sodomizadas. Vacher era um vagabundo, que viajava de cidade em cidade, de Normandia para Provence, permanecendo principalmente no sudeste da França, e sobrevivendo de esmolas ou trabalhando em fazendas como diarista. Foi capturado em 1897, enquanto tentava assassinar uma mulher no campo. Ele confessou o assassinato, mas alegou que era louco, pelo fato de ter sido mordido por um cão raivoso quando criança. Mais tarde Vancher mudou seu depoimento e disse que era um mensageiro de Deus. Foi executado na guilhotina dois meses depois, na madrugada do dia 31 de dezembro de 1898. Recusou-se a caminhar para o cadafalso e teve de ser arrastado pelos algozes.

6 - Leonarda Cianciulli: Fabricante de Sabão de Correggio

Esta assassina não está na lista pelo o número de vítimas, mas pelo que fez com os corpos. Leonarda Cianciulli (14 de novembro de 1893, Montella, província de Avellino – 15 outubro de 1970) foi uma assassina em série italiana. Mais conhecida como a “Fabricante de Sabão de Correggio”, matou três mulheres em Correggio entre 1939 e 1940, e transformou seus corpos em sabão. Tendo nascido filha de um estupro, teve uma infância triste com a mãe cheia de ódio. Tentou cometer suicídio duas vezes. Em 1914, casou-se com um funcionário do registro civil, Raffaele Pansardi, e se mudou para Lariano, Alta Irpinia. Sua casa foi destruída por um terremoto em 1930, e eles se mudaram mais uma vez, desta vez para Correggio. Leonarda abriu uma pequena loja e se tornou muito popular como uma mulher agradável, gentil, uma mãe coruja e uma boa vizinha. Em 1939, Cianciulli soube que seu filho mais velho, Giuseppe, ia se juntar ao exército italiano, em preparação para a II Guerra Mundial. Giuseppe era seu filho favorito, e ela estava determinada a protegê-lo a todo custo. Então, chegou à conclusão de que sua segurança exigia sacrifícios humanos. Ela encontrou as vítimas, três mulheres de meia-idade, todas suas vizinhas. Depois de assassinar a sua primeira vítima com um machado, se livrou do corpo desta forma (suas próprias palavras): “Eu joguei os pedaços em uma panela, acrescentei sete quilos de soda cáustica, que eu tinha comprado para fazer sabão, e agitou toda a mistura até que os pedaços dissolveram-se em um mingau, espesso e escuro que coloquei em vários baldes e esvaziei próximo a um tanque séptico. Quanto ao sangue na bacia, eu esperei até que coagulasse, sequei no forno, e misturei com farinha, açúcar, chocolate, leite e ovos, bem como um pouco de margarina, amassando todos os ingredientes juntos. Eu fiz muitos bolos de chá crocante e servi para as senhoras que vieram nos visitar, Giuseppe e eu também comemos.” Segundo Cianciulli a segunda vítima foi morta exatamente da mesma maneira. Sua última vítima, cantora lírica Virgínia Cacioppo foi morta basicamente da mesma maneira, com uma diferença: “Ela acabou na panela, como as outras duas. A sua carne era gorda e branca, e depois de derretida, eu adicionei uma garrafa de água de colônia, e depois de um longo tempo na fervura eu era capaz de fazer um pouco de sabão mais aceitável cremoso. Eu dei barras para vizinhos e conhecidos. Os bolos, também, foram melhores. É que a mulher era muito doce”. Cianciulli foi apanhada por uma testemunha ocular e considerada culpada por assassinato. Foi sentenciada há trinta anos de prisão, onde morreu por conta de uma hemorragia cerebral.

Grande parte das informações disponíveis sobre Cianciulli vem de sua autobiografia, Le confessioni di un’anima amareggiata (Confissões de uma alma amarga), porém a veracidade de algumas de suas reivindicações tem sido questionada, principalmente porque Cianciulli mesma estava apenas semi-alfabetizada e não há confirmação de que o livro de 700 páginas foi escrito pelo fantasma e sim por seus advogados, a fim de angariar simpatia por ela.

5 - Henri Landru: Desenhando a Confissão

Landru foi um assassino em série francês, o “Barba Azul” da vida real. Nascido em Paris, deixou a escola e entrou para o exército francês. Quando recebeu a liberação do exército, teve um filho com sua prima e então se casou com outra mulher vindo a ter quatro filhos com ela, antes de terminar o casamento. Foi enganado pelo seu patrão, e tornou-se um fraudador. Landru começou a colocar anúncios nas seções de corações solitários em jornais de Paris, geralmente se dizia “viúvo com dois filhos, 43 anos, com renda confortável, sério e com boa influencia na sociedade, desejando encontrar uma também viúva, com interesse em casamento.” Com o decorrer da Primeira Guerra Mundial, muitos homens foram mortos nas trincheiras, deixando muitas viúvas, as quais Landru fazia de presa sempre que podia. Quando as mulheres vinham à sua casa Landru as matava, estripava e queimava partes de seu corpo em seu forno. Seus pseudônimos eram tão numerosos que tinha que manter uma lista de razão social a todas as mulheres com quem se correspondia, usava uma identidade particular para cada mulher. Landru acabou sendo preso, graças aos esforços da irmã de uma de suas vítimas, e foi considerado culpado na evidência de seus diários. Foi guilhotinado três meses depois, em 1922. Durante seu julgamento, Landru traçou um retrato de sua cozinha, incluindo nele o fogão no qual foi acusado de queimar suas vítimas. Entregou o desenho para um de seus advogados. Em dezembro de 1967, o desenho tornou-se público, escrito a lápis na parte traseira Landru escreveu “Não é a parede atrás da qual nada acontece, mas na verdade o fogão em que uma coisa foi queimada”. Isto foi interpretado como confissão de Landru para seus crimes.

4 – Aniquilador de Garotas Serviçais

O Ensaio de Jack?

O Aniquilador de Serviçais, ou O Assassino do Machado de Austin, foi um serial killer que aterrorizou Austin, Texas, entre 1884 e 1885. Acredita-se que pelo menos sete mulheres, principalmente as meninas que faziam serviços domésticos, morreram nas mãos do assassino, que normalmente arrastava suas vítimas de suas camas, estuprava-as e depois as cortava até a morte. Várias vítimas foram esfaqueadas em algum ponto na orelha ou na face. Sua primeira vítima foi Mollie Smith, na véspera de ano novo de 1884. Muitas pessoas foram detidas pelos crimes, mas nenhum foi condenado. A maioria dos assassinatos ocorreram após um ano do crime da primeira vítima. Terminando com o assassinato de duas mulheres brancas e ricas, Eula Phillips e Sue Hancock, em Austin, em 24 de dezembro de 1885. Os crimes pareciam com um dos primeiros exemplos dos crimes de Jack, O Estripador. Só que esses nos Estados Unidos ocorreram três anos antes. Alguns estudiosos em criminologia até tentaram provar que o Aniquilador e Jack, o Estripador, eram uma só mesma pessoa. Mas nada foi comprovado.

3 – Os Irmãos Harpes

Os primeiros Assassinos em Série Americanos?

Micajah “Big” Harpe (1768? – Agosto 1799) e Wiley “Little” Harpe (1770? – Janeiro 1804) foram bandidos que agiram em Tennessee, Kentucky e Illinois, no final do século 18. Seus crimes parecem ter sido mais motivados pelo desejo de sangue do que o ganho financeiro. E alguns historiadores os indicam como os primeiros “serial killers” dos Estados Unidos. Como homens jovens, os Harpes viveram com renegados Creek e índios Cherokee, que cometeram atrocidades contra os colonos brancos e contra suas próprias tribos. Até 1797, os Harpes viviam perto de Knoxville, Tennessee, no entanto, foram expulsos da cidade depois de serem acusados de roubar porcos e cavalos, também foram acusados de assassinar um homem chamado Johnson, cujo corpo foi encontrado em um rio, rasgado, estripado e preenchido com pedras. Isso se tornou uma característica dos assassinatos dos Harpes. Eles massacraram qualquer um sob a menor provocação, até mesmo bebês. R.E. Banta, do estado de Ohio, afirma que Micajah Harpe ainda bateu a cabeça de sua filha bebê contra uma árvore porque seu choro constante o irritava. Este foi o único crime que ele viria a confessar remorso genuíno. Em julho de 1799, John Leiper preparou uma legião para vingar o assassinato de uma das vítimas de Micajah (Sra. Segal). Leiper chegou primeiro e conseguiu matar Micaja. Ele decapitou Harpe e enfiou a cabeça em um poste, na localidade conhecida hoje como “Cabeça Harpe” em Kentucky. Little Harpe escapou, mas acabou por ser capturado e executado, por enforcamento. Wyatt Earpe é um descendente do Harpes (a maioria deles mudou seu nome para evitar ser desprezado por suas comunidades).

2 – Earle Nelson

O Assassino Gorila

Earle Leonard Nelson, apelidado de “O Gorila Matador” (12 maio, 1897 – 13 de janeiro de 1928), foi um serial killer. Com cerca de 10 anos de idade, Nelson colidiu com um bonde, enquanto andava de bicicleta e permaneceu inconsciente por seis dias, após o acidente seu comportamento tornou-se errático e ele sofria de frequentes dores de cabeça e perda de memória. Começou seu comportamento criminoso cedo, e foi condenado há dois anos na Prisão Estadual de San Quentin, em 1915, depois de invadir uma casa que ele acreditava ser abandonada. Mais tarde, passou um tempo em instituições para doentes mentais. Nelson começou a participar de crimes sexuais, quando tinha 21 anos. Em 1921, tentou molestar uma menina de 12 anos chamada Maria Summers, mas foi impedido quando ela gritou e chamou a atenção para ele. Nelson estava internado em um hospital mental de novo, mas quando foi liberado em 1925, começou sua matança. As vítimas de Nelson eram principalmente jovens senhoras, a quem ele se aproximava na premissa de alugar um quarto. Depois que ganhava a confiança delas, ele as matava, quase sempre por estrangulamento e praticava a necrofilia. Costumava esconder o corpo, deixando-o próximo a cama por dias. O ‘modus operandi’ de Nelson, levou-o a ser rotulado de “O Estrangulador Gorila”. Ele matou mais de 20 pessoas até ser finalmente capturado e enforcado, em 1928.

1 - Bela Kiss

Beijo da Morte

Bela Kiss (nascido em 1877) foi um assassino serial húngaro. A ele é atribuído pelo menos 24 assassinatos de mulheres jovens. Ele as matava, desmembrava seus corpos e os colocava em tambores de metal gigante que mantinha em sua propriedade. Era um latoeiro que tinha vivido em Cinkota (uma cidade perto de Budapeste), desde 1900. Era um astrólogo amador e gostava de práticas ocultas. Membros da comunidade notaram que ele estava acumulando uma série de tambores metálicos de grandes dimensões, que segundo ele estavam cheios de gasolina para se preparar para o racionamento na Primeira Guerra Mundial, que se aproximava. Foi convocado para o exército e deixou a cidade. Em julho de 1916, a polícia de Budapeste recebeu um telefonema de um morador de Cinkota, informando que havia sete tambores de metal e que neles haveria combustível. O que levou os soldados até o local pela necessidade de gasolina. Ao tentar abrir um tambor, um odor suspeito foi notado. O detetive Charles Nagy assumiu a investigação e abriu um dos tambores. Lá eles descobriram o corpo de uma mulher estrangulada. Os outros tambores continham o mesmo conteúdo nefasto. Uma busca feita na casa de Kiss resultou em um total de 24 corpos. A governanta de Kiss assegurou à polícia que ela não sabia absolutamente nada sobre os assassinatos, e mostrou-lhes uma sala secreta que Kiss tinha dito a ela para nunca mais entrar. A sala estava cheia de estantes, mas também tinha uma mesa que continha uma série de cartas. Kiss se correspondia com 74 mulheres e havia um álbum de fotos. Muitos dos livros eram sobre como utilizar venenos e outros eram sobre formas de estrangulamento. Kiss foi encontrado se recuperando em um hospital na Sérvia, mas escapou colocando o corpo de um soldado morto em seu leito. Nunca foi capturado, mas pessoas afirmaram tê-lo visto em vários lugares ao redor do mundo, inclusive deixando um metrô de Nova York.

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